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Professores podem entrar em greve em 2020



O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), Guilherme Silva, anunciou ontem, em Luanda, que vão apresentar um caderno reivindicativo ao Ministério da Educação até quarta-feira, exigindo a valorização do tempo de serviço e a transição automática a partir do próximo ano, caso não sejam atendidos decretarão greve. No caderno reivindicativo, que sairá das conclusões do Vº Congresso Ordinário do SINPROF que encerra hoje, constarão também questões como a monodocência e o excesso de alunos nas salas de aula. Com o caderno reivindicativo, o SINPROF pretende que a questão do tempo de serviço conste no próximo OGE. “Investir na Educação não é caridade e se o país não investir na Educação de qualidade não será bem-sucedido”, defendeu o sindicalista.
Os professores dizem ser necessário dotar de maior autonomia o sector da educação, citando como exemplo o bolo orçamental fixado em 5%, cujo valor defendido pelos sindicalistas é de 20%, realçando que a decisão do que é prioritário ou não para o ensino não pode ser decidido pelo Ministério das Finanças. Guilherme Silva disse ainda que “a péssima qualidade do ensino empobrece a população mais desfavorecida, porque os governantes têm os filhos a estudar no exterior ou em escolas privadas de cariz internacional”, referindo ser necessário que a classe sindical defenda o pacato cidadão.
Os sindicalistas mostraram-se descontentes e dizem ser um retrocesso o conteúdo da proposta de Lei Sindical do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, pelo facto de alegadamente ferir as liberdades conquistadas com a luta dos funcionários. Participam do Vº Congresso do SINPROF representantes de todas províncias, Internacional Sindical, o Sindicato dos Países de Língua Portuguesa e a organização de Professores da África Austral.

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