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MESSI SOBRE ‘SUGESTÃO’ DE RONALDO: «NUNCA SENTI A NECESSIDADE DE DEIXAR O MELHOR CLUBE DO MUNDO»



Já com o The Best na sala de troféus, o argentino recebeu das mãos de dois dos seus três filhos a Bota de Ouro pela sexta vez, em Barcelona, oportunidade para dar uma entrevista em roda livre aos membros da European Sports Media (ESM) - da qual A BOLA faz parte -, responsável pela atribuição da distinção.
- Faz hoje [ontem] 15 anos que se estreou oficialmente pelo Barcelona, suplente utilizado no lugar de Deco (83’), numa vitória em casa do Espanhol (1-0) para a liga com golo do luso-brasileiro...
- Nesta profissão, não há muito tempo para parar e pensar no passado. Vivemos dia a dia e concentramo-nos mais no que está para vir do que no que já alcançámos. Infelizmente, no futebol, desfrutamos pouco porque a cada três dias estamos perante um novo desafio. Quando terminar a carreira, aí sim, poderei saborear muito mais o que já vivi…
- Tem alguma mania ou ritual?
- Tenho muitas. Antes de ir dormir, gosto de deixar a mesa pronta para o pequeno-almoço da manhã seguinte, pois ocupamos sempre os mesmos lugares à mesa. E quando chego a casa tiro logo os sapatos, tal como em casa dos outros se tiver alguma confiança. E tenho ainda outros rituais ou manias que prefiro manter em segredo.
- Uma das suas manias é acumular Botas de Ouro. Conta ganhar mais?
- Sonho continuar a ganhar títulos coletivos, nomeadamente a Liga dos Campeões, e essas conquistas resultam depois em prémios individuais.
- Quando alcança um feito na carreira, quantas mensagens recebe no telemóvel?
- Muitas, na última vez eram cerca de 300. Havia pessoas que eu nem sabia que tinham o meu número.
- Apesar de já ter ganho tudo a nível individual, o prémio Puskas resiste-lhe.
- Os prémios individuais não são o meu objetivo, seja o The Best, a Bola de Ouro ou a Bota de Ouro, muito menos o melhor golo do ano.
- Ronaldo e Ibrahimovic, por exemplo, fazem muitos autoelogios, ao contrário de você? Como se define como jogador?
- Prefiro que sejam os outros a falar de mim. Sei o que sou, o que fiz e o que posso dar, mas guardo para mim. Não gosto de falar de mim, apenas do coletivo.

- Com o passar dos anos vê-se a jogar mais como médio?
- Não sei, depende. Já costumo baixar no campo para receber e estar em contacto com a bola e os médios.
- Tem alguma ideia de quando se irá retirar?
- Você percebe quanto tempo pode continuar a jogar, vai descobrindo com o passar dos anos. Serei o primeiro a dizer quando não puder jogar mais.
- Este ano perdeu alguns jogos devido a lesão. Sente que o seu corpo precisa cada vez mais de descansar?
- De cabeça estou bem, mas por vezes penso que ainda tenho 25 anos e que posso fazer o mesmo que fazia noutras épocas. Mas o corpo é soberano e agora há que ter outros cuidados. A recuperação é mais lenta e a preparação para treinos e jogos também é diferente

- Cristiano Ronaldo já o aconselhou a deixar a sua zona de conforto no Barcelona e a procurar outras ligas. Vai seguir o conselho dele?
- Cada um procura os seus objetivos e as suas experiências. Nunca senti a necessidade de deixar o melhor clube do mundo, o Barcelona, onde desfruto dos treinos, dos jogos e da cidade

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